O 8º Congresso Florestal Nacional vai realizar-se de 11 a 14 de Outubro, em Viana do Castelo, sob o tema “Floresta em Português: Raízes do Futuro”. Dentro deste tema central serão realizadas conferências sobre diversos aspectos de interesse geral como florestas e conservação da natureza, madeiras na lusofonia, biodiversidade, políticas e mercados internacionais, estatísticas florestais e gestão florestal comunitária. Para além destas conferências serão realizadas sessões temáticas sobre outros aspectos técnico-científicos mais particulares que serão oportunamente definidos.

A organização do Congresso está a cargo de uma comissão constituída por elementos da Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, onde decorrerão as conferências e sessões temáticas, e das Associações Florestais do Lima e do Vale do Minho.

“A organização por parte de entidades de pendor diferenciado contribuirá para um equilíbrio entre os vectores técnico e científicos do Congresso”, diz fonte da SPCF. A iniciativa conta já com o apoio dos Municípios de Viana do Castelo e de Ponte de Lima.

Intercâmbio com a lusofonia

O Congresso propõe-se abordar um “tema ainda não desenvolvido em anteriores Congressos, em linha com o objectivo estatutário de promover o intercâmbio internacional. Assim, para além das sempre importantes trocas técnicas e científicas a nível nacional, o Congresso tentará promover o intercâmbio entre entidades e especialidades do mundo lusófono, de modo a que estas possam partilhar experiências, resultados, técnicas e desenvolvimentos científicos na área florestal e que utilizem estas raízes comuns como base para os desenvolvimentos futuros”, salienta a organização.

Desde a sua fundação, em 1984, a Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais tem vindo a desenvolver diversas actividades no sentido de fomentar o estudo e progresso da ciência e da técnica florestal entre as quais se destaca a organização dos Congressos Florestais Nacionais.

Os sete Congressos Florestais Nacionais anteriores realizaram-se em diversas localidades e debruçaram-se sobre temas centrais variados, como “Floresta, Desafio de Longo Prazo” (Lisboa 1986), “Floresta e Mudança” (Porto 1990), “Os Recursos Florestais no Desenvolvimento Rural” (Coimbra 1994), “A Floresta na Sociedade do Futuro” (Évora 2001), “A Floresta e as Gentes” (Viseu 2005), “A Floresta num Mundo Globalizado” (Ponta Delgada 2009) e “Floresta, Conhecimento e Inovação” (Vila Real e Bragança 2013).