Segundo uma especialista norte-americana, Virgínia Miller, que se encontra em Portugal, a venda de vinho verde nos Estados Unidos pode acelerar, se forem explicadas aos consumidores locais as características do produto, em especial a sua acidez.
Esta especialista conta que nos Estados Unidos conhecem uma espécie de vinho verde, com algum gás e não conhecem mais nada, mas quando provarem este e verem o quão agradável é e o seu bom preço, irá ser muito popular.
Virgínia Miller integra um grupo feminino de cinco jornalistas, de vários pontos dos Estados Unidos, que está esta semana a visitar a região dos vinhos verdes, a convite da Comissão de Vitivinicultura.
Convidada, em nome do grupo, a falar sobre o vinho verde, sublinhou a sua acidez específica e capacidade que tem para “casar muito bem com muitos tipos de comida”, em especial o peixe e as saladas.
Virgínia Miller sublinhou, por outro lado, a qualidade dos espumantes produzidos na região, que desconhecia e o potencial que poderão ter nos Estados Unidos, apesar de ser um mercado mais saturado. Contudo, frisou, o preço competitivo e a qualidade que exibem, fazem dos vinhos verdes, incluindo espumantes, uma boa opção para os consumidores americanos.
A evolução dos hábitos alimentares nos Estados Unidos e noutros países, com uma aposta em comida saudável, com pratos mais leves à base de legumes e peixe, tem ajudado ao crescimento das vendas de vinho verde, porque é um produto, considerou, que casa muito bem com esse tipo de refeições.
Actualmente, 43% do produto é exportado para nove mercados prioritários e representa cerca de 55 milhões de euros de volume de negócios.
Fonte: Lusa
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