Notícias do Setor

Os enólogos Paulo Ruão, Luís Duarte e Manuel Lobo Vasconcelos serão os responsáveis pela edição 2017 dos vinhos “Alumni”, produzidos por antigos alunos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). A marca foi lançada em julho do ano passado na presença do Presidente da República e as receitas vão servir para apoiar estudantes carenciados, através do fundo social de apoio, de forma a dar-lhes oportunidades de seguir os estudos.

“Todos anos, três antigos alunos da UTAD das diferentes regiões vitícolas serão responsáveis pela produção de um vinho tinto, um branco e um Porto. Queremos mostrar que formamos pessoas que produzem produtos de qualidade não só no Douro, como em outras regiões vinícolas”, explicou o reitor da academia transmontana, Fontainhas Fernandes.

Os “alumni” responsáveis pela primeira edição, Jorge Moreira, Jorge Serôdio Borges, Francisco Olazabal e Francisco Ferreira, passaram o testemunho numa gala que decorreu, em Vila Real. O vinho branco de 2017 com a chancela da UTAD será produzido por Paulo Ruão, responsável pela direção técnica e enólogo da empresa Lavradores de Feitoria. “A fasquia está muito alta, mas estou a preparar um vinho na mesma linha do anterior: um vinho branco característico do Douro, mas com influencias internacionais e que possa ser bebido em qualquer parte do mundo”, explicou o enólogo.

Luís Duarte, da Herdade dos Grous, tem desenvolvido a sua atividade nas regiões do Alentejo, Vinho Verde e Douro e terá a seu cargo o “Alumni” tinto. “Em princípio, será um vinho feito com as castas mais usadas no Alentejo”, revelou. O responsável pelo vinho do Porto será Manuel Lobo Vasconcelos, que está ligado à Quinta do Crasto e às regiões do Alentejo e Tejo. O enólogo pretende produzir “um vinho com uma qualidade superior e que dignifique esta instituição. Será um ‘Late Bottled Vintage’ dentro da família dos vinhos do Porto ‘ruby’ de alta qualidade”, adiantou.

Os vinhos “Alumni UTAD” são produzidos pela nova geração de enólogos diplomados pela UTAD, que foi batizada por Silva Peneda como “Escola de Campeões”.

Os vinhos “Alumni UTAD” 2016 já estão à venda, desde o passado mês de dezembro, no restaurante da UTAD. Foram produzidas três mil garrafas. A caixa, que contém os três vinhos, custa 50€. A receita da venda reverte, na totalidade, para a ação social da UTAD.

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Inicia-se hoje a consulta pública sobre a reforma da Política Agrícola Comum após 2020.
A consulta decorre durante 12 semanas, até dia 26 de abril.
A intenção do comissário Hogan é abrir uma ampla consulta púbica, na qual participem não apenas os agentes do setor, mas também os cidadãos, para que possam dar uma opinião sobre como se deveria modernizar e simplificar a Política Agrícola Comum (PAC) e de forma a focar temas e logo resumir opiniões, o questionário conta com 30 perguntas.
As questões que concentram o debate sobre a PAC depois de 2020 são o aumento da capacidade de recuperação do setor agrícola para fazer face a futuras crises; a melhoria da rede de segurança; os pequenos agricultores; mudança geracional; acesso ao crédito e questões ambientais e climáticas no quadro dos acordos celebrados a nível internacional.

Clique aqui para preencher o inquérito.

 

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Referência incontornável no que concerne à cultura vínica, a revista Wine Spectator lançou a sua lista dos 100 melhores vinhos de 2016, com a sua seleção a recair sobre quatro exemplares portugueses, todos eles tintos do norte do país. Mais, a representação nacional não se fica por aqui, tendo outros quatro vinhos sido escolhidos para a lista económica 100 Top Values.
 
Relativamente ao Top 100, os dois mais bem posicionados vinhos portugueses são ambos de 2014 e tiveram ambos 90 pontos, mas são de regiões vizinhas. Na 46ª posição surge o Quinta do Cabriz, proveniente do Dão, seguido de perto pelo Evel, da Real Companhia Velha do Douro, no 50º lugar. Na 69ª posição, com 91 valores, encontra-se o CARM Reserva Tinto 2012, outro representante do Douro. A finalizar o rol de escolhas, na 80ª posição temos o Lemos & van Zeller Quinta Vale D. Maria de 2013, com 94 pontos, sendo o vinho mais bem avaliado dos representantes portugueses.
 
No 100 Top Values a preferência já recai para os vinhos brancos. Na categoria de Rich Whites, vinhos «cujos sabores ricos e exuberantes estão bem equilibrados com claridade, vigor e estrutura», surgem três exemplares, todos eles de 2015. Do Dão, com 89 pontos, temos outro Quinta do Cabriz, e com menos um ponto, do Douro, o Casa Ferreirinha Planalto Reserva. O único representante a sul do Tejo é o Monte Velho, com 88 pontos, proveniente da Herdade do Esporão, no Alentejo. Por fim, na categoria de Big Reds, tintos ousados e portentosos, o Casa de Santar de 2014, vindo do Dão, obteve 89 valores.
 
Numa análise global do ano de 2016, (incluindo as diversas classificações) o editor Mich Frank da Wine Spectator realça Portugal, referindo que «dos 473 vinhos de Portugal provados, 43% foram classificados com 90 pontos ou mais, testemunho da crescente qualidade dos vinhos de mesa». De notar que dos 18.055 vinhos provados apenas 1% foram considerados outstanding quando Portugal teve 3% daqueles 473. Na segunda categoria classic a média foi de 35%, mas com Portugal a obter 40% ficando ao nível da França e apenas ultrapassado pela Áustria e Alemanha.
 
Segundo a revista, para o Top 100 são escolhidos os vinhos avaliados durante o ano transato e os critérios utilizados são a qualidade (só são escolhidos vinhos com uma pontuação superior a 90 pontos), a disponibilidade nos Estados Unidos e o preço, sendo que vinhos demasiado raros e/ou exclusivos ou demasiado comerciais são preteridos. Já para a lista económica, são considerados para escolha vinhos que pontuem 88 valores ou mais, que custem, no máximo, 20 dólares e que estejam disponíveis em largas quantidades.
 
Publicada desde 1988, a lista da Wine Spectator veio a tornar-se uma referência no mundo vínico. No entanto, como a própria publicação refere, as suas escolhas, não sendo acessíveis a todos os mercados ou a todas as carteiras, não são propriamente uma lista de compras a fazer, mas sim um guia de tendências «das adegas a ter em conta no futuro».
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O Centro de Investigadores de Mabegondo, na Corunha, recebe no próximo dia 2 de fevereiro a apresentação do projeto EuroDairy, uma nova rede internacional concebida para aumentar a sustentabilidade económica, social e ambiental da produção de leite na Europa.

A apresentação, da responsabilidade de técnicos da Ingacal (Instituto Galego de Qualidade Alimentar), LIgal (Laboratório Interprofissional Galego de Análises do Leite) e AGACA (Associação Galega de Cooperativas Agroalimentares).

No projeto, que termina no início de 2019, participam 14 países, nomeadamente, Portugal, Reino Unido, Países Baixos, Suécia, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Polónia, Portugal, Eslovénia e Espanha, englobando 40% dos produtores de leite, 45% das vacas e 60% da produção europeia de leite.

A iniciativa é financiada pelo programa Horizonte 2020, da União Europeia e pretende estabelecer linhas de comunicação e cooperação entre produtores europeus de gado e leite.

O EuroDairy promove o emprego e difusão da inovação baseada na prática da produção de leite, focada em questões chave de sustentabilidade após o fim das quotas, como a resiliência socioeconómica, a eficiência dos recursos e a produção com objectivos de biodiversidade de forma a adaptar e desenvolver soluções a implementar através da rede.

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Os detentores de animais para consumo próprio vão deixar de ser obrigados a registar os seus animais. Segundo o Comunicado do Conselho de Ministros de ontem, 26 de Janeiro, foi aprovado o diploma que altera o Sistema Nacional de Informação e Registo Animal, através da implementação da medida Simplex “Registo de Animais de Uma Só Vez”.

Além de extinguir o registo da “detenção caseira” e o passaporte de bovinos, o decreto-lei torna facultativo o registo de existências, introduz a emissão de guias por via informática já preenchidas e o número de registo de estabelecimento. Regulamenta ainda a transumância e a utilização de pastagens comunitárias

O Executivo definiu ainda as regras sanitárias relativas aos sub-produtos animais e produtos derivados não destinados ao consumo humano. O diploma aprovado cria ainda o sistema de recolha e eliminação dos cadáveres dos animais das espécies bovina, ovina, caprina e suínos mortos no estabelecimento (SIRCA), assim como o respectivo sistema de financiamento.

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O secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Vieira, destacou em Essen, na Alemanha, o «crescimento dinâmico» do setor da floricultura em Portugal, que deverá permitir equilibrar a balança comercial agrícola até 2021.

Em comunicado, o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural indica que Luís Vieira visitou a IPM Essen, a maior feira de plantas do mundo, que foi inaugurada a 24 de janeiro naquela cidade da Alemanha.

Pela primeira vez, os produtores nacionais integram a representação da “Portugal Fresh”, que conta com mais de 1.500 expositores de 50 países dos ramos da horticultura e da floricultura.

Os expositores nacionais concentram-se no sector da floricultura e plantas ornamentais, um sector que assegura 3.700 postos de trabalho em 1.010 explorações e que apresenta um volume de negócios anual de 450 milhões de euros, destaca a nota do executivo.

No que se refere às exportações, os dados dos primeiros 11 meses de 2016 revelam um crescimento das exportações de 22% face ao período homólogo de 2015, «bastante acima da média dos anos anteriores, nos quais se registou um crescimento médio anual de 4%».

De acordo com Luís Vieira, citado no comunicado, «são sinais muito positivos para as exportações nacionais de plantas vivas e produtos da floricultura que em 2016 atingiram o montante de 73 milhões de euros».

«Estes valores revelam que estamos em presença de um setor com crescimento dinâmico, com o qual contamos para atingir o objetivo de prosseguir o equilíbrio na balança comercial agrícola em valor até 2021 e este setor está a dar um contributo positivo nesse sentido», disse.

O secretário de Estado tem vindo a acompanhar a área, lembrando que «este enquadramento através da “Portugal Fresh”, pela primeira vez de um conjunto de empresários na IPM Essen, na Alemanha, é um passo importante na afirmação internacional do setor, que lhe dará uma maior visibilidade e ampliará seguramente as oportunidades de negócio».

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O Sistema de Identificação Parcelar é uma medida Simplex, que tem como objetivo disponibilizar informação sobre as parcelas das explorações agrícolas.

A medida foi apresentada esta semana em Lisboa pelo IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas.

Para o Ministro da Agricultura, que presidiu ao encerramento da sessão, «trata-se de um importante passo na atualização e disponibilização de informação aos agricultores e sobretudo para as instâncias europeias, que vai permitir reduzir significativamente as correções financeiras a que o país está regularmente sujeito».

Capoulas Santos explicou que «grande parte das devoluções de fundos comunitários a Bruxelas deve-se, designadamente, a deficiências na identificação das parcelas, situação que será amplamente melhorada com este novo instrumento».

O Ministro considera que, para além das vantagens para os agricultores, trata-se de «uma importante ferramenta de planeamento, muito útil para a investigação, planificação e administração do território».

Nesta apresentação pública participou também a Secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, responsável pela implementação do programa Simplex, que se congratulou com «mais uma tarefa realizada, mais um instrumento ao serviço do país no âmbito do Programa Simplex».

Estão registadas cerca de 3 milhões e 500 mil parcelas, que abrangem uma área de cerca de 5 milhões de hectares, correspondentes a 41% da superfície do território nacional continental.

De acordo com as estatísticas, em junho de 2015 encontravam-se registados cerca de 435 mil declarantes que se podem constituir como potenciais utilizadores do Sistema de Identificação Parcelar (SIP).

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O Porto, que este ano vai concorrer com mais 19 cidades europeias, quer voltar a arrecadar o título. As votações já arrancaram e decorrem online até ao meio dia de 10 de Fevereiro e o Porto pede o voto de todos.

Paris, Madrid, Barcelona e Milão são apenas algumas das cidades europeias que concorrem com o Porto ao título de “Melhor Destino Europeu 2017”. A Invicta quer voltar a arrecadar o título e pede a colaboração de todos. Assim, até ao meio dia de 10 de Fevereiro basta ir a  www.voteporto.com e votar na cidade do Porto. O processo é muito simples, que dispensa registo.

Por forma a potenciar as votações no Porto, a única cidade nacional a concurso, arrancou sexta-feira a campanha “Vote Porto.” que conta com um conjunto alargado de parceiros institucionais, entre os quais se destaca o Futebol Clube do Porto, a Fundação de Serralves, a Casa da Música, o Teatro Nacional São João ou a Metro do Porto, entre muitas outras entidades que aceitaram promover esta campanha, que conta igualmente, com um leque alargado de personalidades da cidade que se assumem como embaixadores. Pedro Abrunhosa, Miguel Araújo, Katty Xiomara, Rúben Neves, Sara Moreira e Júlio Magalhães são alguns desses nomes.

A história e identidade da cidade, os seus ex-libris, o rio Douro e a gastronomia surgem como alguns dos aspectos que mais contribuíram para que o Porto fosse, uma vez mais, nomeado.

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A comunidade universitária portuguesa tem uma nova oportunidade para mostrar o que vale no setor agroalimentar.

Através do Ecotrophelia Portugal 2017, alunos de licenciatura, pós-graduação e/ou mestrado, com menos de 35 anos, podem apresentar as suas ideias para produtos alimentares ecoinovadores, como são designados pela organização.

O novo prémio é promovido pela PortugalFoods em parceria com a Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA) e está aberto a grupos de pelo menos dois elementos e um máximo de 10.

O projecto apresentado deve ter em conta critérios como as propriedades nutricionais e organoléticas (sabor, cor e aroma), o potencial e relevância comercial e a reprodutibilidade industrial, segundo é explicado em comunicado.

O vencedor português do prémio irá, depois, representar o País na competição europeia, sendo que o Ecotrophelia existe também em mercados como França e Reino Unido.

Amândio Santos, presidente do Conselho de Administração da PortugalFoods, e Jorge Henriques, presidente da FIPA, referem que o prémio funciona como uma incubadora de ideias.

Os dois responsáveis acreditam ainda que, com esta iniciativa, será possível «revelar futuros talentos e permitir que Portugal ganhe cada vez mais dimensão e destaque no mercado global, afirmando-se como um país inovador e competitivo».

Fonte: Markteer 

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De acordo com o relatório global de tendência para a hotelaria em 2017, elaborado pela Tourico Holidays, as reservas de hotéis estão a ultrapassar os números do ano anterior em quase todas as principais regiões de viagens do mundo.

Colectivamente, segundo dados de uma das maiores empresas de consultoria de viagens do mundo, o número total de noites reservadas para hotéis aumentou significativamente, crescendo 28,7% em todo o mundo.

No mercado europeu, o número de quartos reservados para 2017 subiu 28% face ao ano passado, a mesma percentagem verificada na América do Norte, enquanto na América Latina, o crescimento é de 43%, e na Ásia-Pacífico o acréscimo é de 23% quando comprado com o 2016.

“Ainda é cedo, mas é extremamente encorajador ver que noites de quarto de hotel reservadas para 2017 já estão a superar significativamente o 2016″, disse Lauren Volcheff Atlass, vice-presidente executivo de vendas globais da Tourico Holidays, para acrescentar que “a indústria do turismo não está apenas a sobreviver, mas a prosperar, e o sector hoteleiro em particular, continua a crescer.”

Este relatório fornece uma visão da saúde da indústria hoteleira e oferece informações sobre quais os destinos turísticos mais procurados, tendo analisado os dados de reservas de hotéis de quase 80.000 propriedades localizadas em mais de 4.500 destinos em todo o mundo e comparado aos dados de reserva observados na mesma época do ano passado.

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