Notícias do Setor

O secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, disse, em Melgaço, que «o programa VITIS vai continuar até 2020, com um orçamento aprovado de 53 milhões de euros por ano».

«Foi feita uma negociação entre o Governo português e Comissão Europeia que permitiu prolongar o programa “VITIS” até 2020, já com orçamento aprovado e a possibilidade irmos até 2023», afirmou o governante.

Luís Medeiros Vieira, que falava durante a sessão de abertura da segunda Festa do Espumante Alvarinho, em Melgaço, revelou que «no início de dezembro» vão abrir os avisos para a apresentação de candidaturas àquele programa que abrange ainda a modernização das adegas e a promoção dos vinhos portugueses nos mercados internacionais.

O governante sublinhou que este programa, lançado em 2000, «é a estrela da agricultura e da viticultura portuguesa». «Em 16 anos o “VITIS” permitiu reestruturar 35% do património vitícola nacional, através de um investimento de 730 milhões de euros».

Referiu tratar-se de «um programa extremamente generoso uma vez que dá um incentivo aos agricultores entre 70 a 75% a fundo perdido» e ser de acesso «simples, sem burocracia».

«Os resultados estão à vista. A adesão tem sido espetacular porque os agricultores acreditam nele», destacou, adiantando que «só na Região dos Vinhos Verdes, através deste programa, foi reestruturado 50% do património vitícola da região, constituída por 21 mil hectares, num investimento de 112 milhões de euros». Para Luís Medeiros Vieira este investimento «continuado» tem alcançado resultados no crescimento das exportações dos vinhos portugueses.

«Em 2015, as exportações do setor atingiram 55 milhões de euros, e nos primeiros nove meses deste ano, temos um aumento de 8% desse valor», frisou.

No segmento do vinho espumante, com uma produção anual de cerca de 17 milhões de litros, Luís Medeiros Vieira defendeu a necessidade de redução do défice de 14 milhões de euros registados neste setor.

«Temos 11 milhões de euros de exportações mas importamos 25 milhões de euros. Não temos necessidade nenhuma para ter este défice. Temos espumantes de qualidade e temos condições para os afirmar no mercado nacional e internacional», reforçou.

Defendeu a criação «de uma única marca para afirmar o espumante português no mercado doméstico e internacional», e lançou o repto às organizações de produtores, às comissões vitivinícolas regionais, para trabalharem nesse sentido, garantindo o apoio do Ministério da Agricultura.

Fonte: Lusa

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O ministro da Agricultura afirmou que as exportações avícolas cresceram dez vezes em valor entre 2005 e 2015, ascendendo a 38 milhões de euros no ano passado, e destacou que Portugal é o décimo maior produtor europeu.

Luís Capoulas Santos, que intervinha num evento comemorativo dos 30 anos do grupo Lusiaves, em Leiria, assinalou que este é um setor «cada vez mais orientado para o mercado», assinalando o «esforço» do Governo para abrir novos destinos de exportação aos produtores nacionais.

O ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Florestas lembrou que esta atividade económica enfrenta a concorrência direta de grandes potências produtoras como os Estados Unidos, o Brasil ou a Tailândia, sublinhando que deve merecer a maior atenção no quadro das políticas aduaneiras e comerciais europeias, nomeadamente no âmbito de acordos comerciais.

Segundo o governante, Portugal é o maior consumidor europeu per capita de carnes de aves, 37,5 quilos face a uma média comunitária de 22,5 quilos anuais por habitante, e apresenta um grau de autossuficiência de 88 por cento nas aves, valor que sobe para 103% no caso do frango.

A indústria nacional exporta, por ano, cerca de 94 milhões de ovos incubáveis, 55 milhões de aves e 38 mil toneladas de carne de aves e miudezas, sendo responsável por quase 10% do Produto Agrícola Bruto nacional.

As mais de 2500 empresas de produção de aves, estabelecimentos de incubação e centros de abate empregam mais de 20 mil pessoas, faturam cerca de 900 milhões de euros por ano e produzem 340 mil toneladas de carne, indicou ainda o ministro que atribuiu à Lusiaves uma medalha de mérito.

Fonte: Lusa 

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Está disponível online e gratuitamente o manual de formação em avaliação de sustentabilidade na Agricultura destinado a professores do ensino profissional e técnicos e consultores agrícolas.

O manual foca-se especialmente em ferramentas online e gratuitas de avaliação agroambiental, em especial no software DIALECTE, uma das ferramentas mais complexas, melhor documentadas e usadas.

No documento são abordadas outras metodologias de avaliação ambiental como o Ciclo de Vida e a Pegada Ecológica florestal sustentável.

O manual foi um produto do “Dialecte” in vocational training” 2014 e foi financiado pelo Programa de aprendizagem ao Longo da Vida da União Europeia (Leonardo da Vinci).

O Manual, elaborado pelo Instituto Superior Técnico – IST e pela Terraprima, apresenta textos técnicos, diapositivos, exercícios e outras ferramentas pedagógicas para o ensino e formação sobre Sustentabilidade na Agricultura.

Fornece aos profissionais uma base para a transmissão de conceitos e práticas de sustentabilidade aos destinatários finais (alunos e formandos). Estes profissionais poderão ser professores do ensino profissional agrícola,

formadores, consultores e técnicos agrícolas que trabalham com medidas agroambientais.

O Manual está disponível em versão impressa (a pedido) e foi distribuído em todas as escolas profissionais agrícolas.

ACEDA AQUI.

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A Confraria dos Enófilos do Alentejo organizou, em colaboração com a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), a IV edição do ‘Concurso Melhores Vinhos do Alentejo’.

A iniciativa pretende distinguir a qualidade da produção do Alentejo e dar a conhecer aos consumidores o que de melhor é produzido na região.

O concurso abrangeu 128 vinhos produzidos no Alentejo, certificados como Denominação de Origem Controlada Alentejo (DOC) ou Vinho Regional Alentejano (IG).

Não houve restrições quanto ao número máximo de vinhos por produtor, tendo apenas de estar devidamente engarrafados e legalmente rotulados, com informação relativa ao ano de colheita e ostentando os correspondentes selos de certificação.

Este ano foram avaliados 34 brancos, 4 rosés e 90 vinhos tintos.

O júri foi composto por jornalistas de vinho da Alemanha, Polónia e Portugal, por representantes da Associação Portuguesa de Enologia, da Associação Portuguesa de Escanções, da Comissão Vitivinícola Regional, da Universidade de Évora e da Confraria dos Enófilos do Alentejo.

Entre os vinhos medalhados com a categoria de Ouro encontra-se o Guadalupe Winemaker Selection Branco 2015, da Quinta do Quetzal, cliente da nossa empresa e a quem deixamos aqui as nossas felicitações por mais esta conquista.

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Sete chefs de cozinha, três dos quais com estrelas Michelin, vão no dia 26 preparar um menu que fará brilhar o queijo Serra da Estrela, na Casa da Ínsua, em Penalva do Castelo.

Intitulada Queijo Serra da Estrela à Chef, a iniciativa é promovida pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, em parceria com a Câmara de Penalva do Castelo e o Grupo Visabeira.

O presidente da CIM, José Morgado, explicou que Queijo Serra da Estrela à Chef se insere numa “estratégia de promoção de eventos e produtos de referência da região”.

“Este produto pode fazer a diferença no nosso mundo rural”, frisou, lembrando que, quer ao nível da produção de leite, quer da indústria do queijo, estão a aparecer investimentos importantes.

No dia 26, os chefes de cozinha vão preparar o menu, com uma componente de ‘showcooking’, em que cada prato será apresentado ao vivo pelo seu autor. O sommelier Sérgio Pereira ficará encarregado da harmonização com vinhos do Dão.

Fernando Agrasar (Corunha, Espanha), Rui Silvestre (Algarve), André Silva (Amarante) – os três detentores de estrelas Michelin -, Marlene Vieira (Lisboa), Vitor Matos (Porto), Luca Arguelles (Alentejo) e Paulo Cardoso (Penalva do Castelo) são os chefes desafiados a reinterpretar o queijo neste evento.

Durante o dia realiza-se ainda um workshop sobre o tema ‘Queijo Serra da Estrela – da produção à comercialização’ e uma prova de queijos elaborados por queijarias tradicionais.

O presidente do Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, realçou a qualidade do Queijo Serra da Estrela, mas considerou que “é preciso fazer mais para que seja indutor de uma atratividade maior do que tem tido”.

Pedro Machado disse que as feiras de queijo continuam a fazer sentido, porque “são ações de dinamização económica dos territórios”, mas tem que haver articulação entre os municípios vizinhos que as organizam, para que não se sobreponham várias no mesmo fim de semana.

“O facto de essa tradição (das feiras do queijo) poder e dever manter-se, não é suficiente para nos posicionar no mercado internacional”, sublinhou.

Nesse âmbito, considerou que a iniciativa Queijo Serra da Estrela à Chef tem “um caráter estratégico para valorizar o produto e, mais do que isso, aumentar a atratividade do destino”.

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O pólo de competitividade Portugal Foods, os clusters InovCluster e AgroCluster e a associação Portugal Fresh avançaram com um projeto comum junto do IAPMEI para a constituição de um novo projeto de reorganização associativa das empresas do setor agroindustrial português, envolvendo da produção primária à indústria alimentar, assim como as estruturas do sistema científico e tecnológico nacional. Agrofood Portuguese Cluster é a designação da nova estrutura, que deverá merecer o reconhecimento por parte do Governo, confirmou a “Vida Económica” junto do presidente do IAPMEI.

Questionado pela “Vida Ecónomica”, Miguel Cruz explica que o IAPMEI coordenou a avaliação das propostas de reconhecimento de clusters de competitividade lançado em 2015 e que a proposta do Agrofood Portuguese Cluster “é uma das candidaturas”.

O presidente do IAPMEI diz que ainda não é “adequado” fazer o anúncio dos clusters que vão ser reconhecidos, mas faz questão de “assinalar a importância deste exercício de clusterização para o reforço da orientação estratégica de domínios de atuação, setores e cadeias de valor, bem como o impacto que estes clusters podem ter na inovação, competitividade e internacionalização da economia portuguesa”.

Tanto mais, porque, diz, “o IAPMEI tem vindo a ter uma preocupação extrema de articulação e consistência dos vários planos estratégicos, bem como na relação dos planos de ação mencionados com iniciativas prioritárias para a competitividade das empresas portuguesas, como sejam a digitalização da economia e indústria 4.0”.

Concretamente sobre o Agrofood Portuguese Cluster, Miguel Cruz também não se compromete com o seu reconhecimento oficial, mas manifestou à “Vida Económica” a sua “satisfação” por este “exemplo” de “articulação, cooperação e coordenação de esforços de diversas entidades” envolvidas – Portugal Foods, InovCluster, AgroCluster e Portugal Fresh – “em torno de uma estratégia comum de promoção da capacitação tecnológica, de desenvolvimento de novos produtos e da melhoria dos processos produtivos nas empresas”. Processo esse que, diz Miguel Cruz, possibilitará que as empresas do setor agroindustrial se “adequem às exigências dos mercados nacionais e internacionais, com efeitos ao nível da sua prestação económica e comercial e na economia nacional”.

Prioridades do Governo: “inovação e internacionalização”
O processo de reconhecimento daqueles que hão-de ser os novos clusters em cada setor de atividade está “no seu termo”, revelou o presidente do IAPMEI à “Vida Económica”, na sequência de “um trabalho de apreciação e validação das candidaturas, de articulação com cada um dos proponentes e mesmo da realização de reuniões presenciais”. Para fazer o anúncio público, o IAPMEI aguarda apenas que as “condições formais de constituição e composição de cada um dos clusters estejam reunidas”.
O presidente do IAPMEI destacou a importância deste “exercício de clusterização” para o “reforço da orientação estratégica de domínios de atuação, setores e cadeias de valor”, notando que “o reconhecimento destes clusters, num contexto de política pública, reveste-se de particular importância para potenciar sua atuação, quer na ligação a empresas, associações, entidades do sistema de inovação em Portugal, quer para o estabelecimento de parcerias de valor acrescentado a nível internacional”.
As duas prioridades centrais em termos de política pública são a “inovação e internacionalização”. Portanto, “qualquer um dos clusters que venha a ser objeto de reconhecimento terá um plano de ação focado no reforço da participação ativa dos diversos parceiros institucionais e setoriais e, principalmente, das empresas”. A ordem é clara: trabalhar na “construção de uma estratégia.”

Fonte: Vida Económica

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A Comissão Europeia revelou no seu último relatório sobre o comércio agroalimentar que as exportações comunitárias de azeite entre agosto de 2015 e julho de 2016 alcançaram um valor de 2.480 milhões de euros, o que representa um aumento de 11,3% relativamente ao mesmo período no ano anterior.

As importações comunitárias de azeite entre agosto de 2015 e julho de 2016, atingiram os 410 milhões de euros, o que representa uma quebra de 29,9% em relação ao mesmo período na campanha anterior.

Fonte: Confagri

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A região de Trás-os-Montes tem mais uma raça autóctone protegida e apoios aos produtores com o recente reconhecimento da Cabra Preta de Montesinho, responsável por um dos pratos mais apreciados na região, o Cabrito de Montesinho.

A raça praticamente em vias de extinção já tem livro genealógico, um programa de preservação e melhoramento e apoios aos produtores dentro do Plano de Desenvolvimento Regional, o PDR.

O solar da raça são os concelhos de Vinhais e Bragança e o Parque Biológico de Vinhais, onde se encontram diferentes espécies da região, é o primeiro criador com animais inscritos no livro genealógico, como afirmou a diretora Carla Alves.

A novidade foi avançada na apresentação da 11ª Festa da Castanha, a Rural Castanea, que decorre no fim-de-semana de 21 a 23 de outubro e que reserva um espaço e o primeiro concurso para a Cabra Preta de Montesinho, num pavilhão dedicado às 13 raças autóctones desta zona, desde bovinos, suínos a pequenos ruminantes.

Carla Alves foi há responsável há mais de duas décadas pela recuperação e protecção do quase extinto porco Bísaro, que dá fama ao conhecido Fumeiro de Vinhais.

A técnica, que é também diretora da Festa da Castanha, explicou que a nova raça protegida «é uma cabrinha que esteve praticamente extinta sem sequer ter livro genealógico e era uma raça que existia muito nesta zona de Montesinho, com o solar em Bragança e Vinhais», a Terra Fria Transmontana.

A Associação Nacional da Cabra Serrana (ANCRAS), uma raça da Terra Quente Transmontana, tomou a iniciativa do processo de reconhecimento da Cabra Preta de Montesinho.

Os técnicos da associação realizaram alguns trabalhos científicos que permitiram que a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) a considerasse como raça e abrisse o livro genealógico, a que se seguiu o apoio dentro das medidas agroambientais.

Carla Alves indicou que existe um secretário técnico que faz o registo destes animais nos criadores e que contabilizaram até agora «pouco mais de mil exemplares» e «à volta de 15,16 produtores», no concelho de Vinhais.

«É pouquinho, quando se fala de caprinos e o Parque Biológico de Vinhais orgulha-se de ser o primeiro criador com animais inscritos no livro e tudo tem feito para incentivar os produtores», afirmou.

Carla Alves defendeu que a Câmara de Vinhais pode também através de concursos como o que está previsto para a Festa da Castanha, organizada pelo município, «incentivar os produtores a trabalharem com esta raça, premiando-os pelo esforço de preservação e conservação».

A técnica acredita que a raça «tem potencial comercial» até porque o típico prato gastronómico do Cabrito de Montesinho é originário desta raça.

Alguns restaurantes tinham fama pelo Cabrito de Montesinho, que ainda se encontra nas ementas da região, apesar de Carla Alves entender que «já deve haver» verdadeiramente originais, pelo que esta será uma oportunidade para os produtores da raça.

«O cabrito é sempre um produto de fácil escoamento e que os restaurantes facilmente compram e estou certa de que os produtores que trabalhem com a Cabra Preta de Montesinho não vão ter dificuldade nenhuma no escoamento do produto», declarou.

Fonte: Lusa

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No próximo ano, o programa orçamental para a Agricultura, Florestas, Desenvolvimento Rural e Mar vai ter 1017,4 milhões de euros para gastar, mais 68,4 milhões do que em 2016.

Na lista de medidas que Capoulas Santos terá em mãos está a estratégia nacional para a agricultura biológica ou a negociação de acordos bilaterais para abrir novos mercados ao setor agroindustrial.

O ministério irá, contudo, “perder” 800 mil euros de verba alocada ao Fundo Sanitário e de Segurança Alimentar Mais (que criou a polémica taxa de segurança alimentar cobrada aos hipermercados).

Este montante vai ser transferido para o Fundo Azul que, por seu lado, vai financiar projetos de investigação e desenvolvimento da economia do mar.

A taxa de segurança alimentar nasceu em 2012 para financiar (entre outros) os serviços de recolha de cadáveres de animais e tem sido muito contestada pelas empresas da grande distribuição, que preparam, aliás, uma queixa na Comissão Europeia, argumentando que se trata de um auxílio direto do Estado a quem beneficia da verba.

Fonte: Público 

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Portugal mais que duplicou a produção de leite entre 1980 e 2015, passando das 970 mil toneladas de 1980 para dois milhões de toneladas em 2015, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O nível mais elevado de auto-suficiência foi atingido em 2015, 112,5%, sinaliza o instituto em estatísticas publicadas sobre produção e consumo de leite de 2015.

Para este resultado contribuiu não apenas o aumento da produção, mas ainda a redução de consumo de leite, que em 2015 foi de 71 quilos (kg) por habitante/ano, o valor mínimo obtido desde 1985 e inferior em 11,7 kg ao consumo médio verificado nos 36 anos em análise.

O INE sinaliza também uma «profunda restruturação do setor» que em 25 anos (1989-2013) aumentou em mais de oito vezes a dimensão média do efetivo por exploração, de quatro vacas leiteiras para 34, e promoveu a especialização a um nível capaz de competir com os parceiros europeus», destaca a publicação do INE.

Portugal tornou-se, a partir de 1985, também auto-suficiente em manteiga, mas, pelo contrário, aumentou o défice relativo a iogurtes e queijo, graus de auto-aprovisionamento em 2015 de 47,0 e 69,56, respetivamente.

«Estes dois produtos foram os principais responsáveis para que, no conjunto leite e produtos lácteos, o país apresentasse em 2015 um saldo negativo de 198 milhões de euros», refere o INE.

Com o fim do regime de quotas leiteiras em abril de 2015, os resultados disponíveis para o primeiro semestre de 2016, revelam que a União Europeia produziu mais leite que no mesmo período dos anos precedentes, sinaliza o INE.

De acordo com o instituto, em 2016, os principais constrangimentos decorrem das variações negativas de maior amplitude do índice de preços à produção de leite quando comparadas com a evolução do índice de preços dos alimentos para animais.

«Esta menor variação relativa dos preços na produção pode refletir a pressão exercida pela grande distribuição, esta expressa pela menor volatilidade das variações do índice de preços ao consumidor, que afeta a distribuição do rendimento pela cadeia de valor», refere.

Segundo o INE, apesar do aumento global da produção de leite na União Europeia, no primeiro semestre de 2016, no caso dos pequenos países como Portugal, observou-se uma diminuição da recolha de leite de 3,7%, segundo informação previsional.

«Esta redução poderá condicionar negativamente o nível de eficiência anteriormente alcançado na produção de leite e acentuar os constrangimentos associadas às bacias leiteiras nacionais que incluem, nomeadamente, o facto de se situarem em regiões de minifúndio e ultraperiféricas no contexto europeu», acrescenta o instituto.

Fonte: Lusa 

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