Notícias do Setor

A campanha de azeite de 2016-2017 registou uma queda no volume de produção, em relação à campanha anterior. Tal verificou-se em Espanha, Itália, Grécia e Tunísia e também em Portugal. As cotações do azeite no mercado mundial encontram-se em fase altista.

Em Espanha, o maior mercado produtor e exportador a nível mundial, as cotações do azeite virgem extra já atingiram os 4€/kg e já houve transacções acima deste preço. E na área de mercado do Alentejo Central o preço também já chegou ao mesmo valor.

Em Portugal, à semelhança do que se passa em Espanha, tanto a quantidade de azeitona laborada, como o rendimento da azeitona em azeite, são menores do que na campanha anterior, mas “a qualidade do azeite extraído é bastante boa”, diz a análise do SIMA – Sistema de Informação de Mercados Agrícolas, referente à semana de 13 a 19 Fevereiro 2017.

Na semana em análise, foram observadas transacções a granel nas áreas de mercado de Trás-os-Montes, Alentejo Norte e Alentejo Central, registando-se subida da cotação na a.m. de Trás-os-Montes.

As cotações mais frequentes foram as seguintes:
Azeite virgem extra a granel na a.m. Trás-os-Montes = 3,85€/kg (+0,05€/kg);
Azeite virgem extra a granel na a.m. Alentejo Norte = 3,70€/kg;
Azeite virgem extra a granel na a.m. Alentejo Central = 4,00€/kg
Azeite virgem a granel na a.m. Alentejo Norte = 3,60€/kg.

A cotação mais frequente do azeite virgem extra em garrafão de 5 litros voltou a subir na a.m. Trás-os-Montes, em relação à semana anterior:
Azeite virgem extra na a.m. Trás-os-Montes = 4,50€/litro (+0,50€/l);
Azeite virgem extra na a.m. Beira Interior = 4,72€/litro;
Azeite virgem extra na a.m. Beira Litoral = 4,50€/litro;
Azeite virgem extra na a.m. Ribatejo = 4,71€/litro;
Azeite virgem extra na a.m. Alentejo Norte = 4,80€/litro;
Azeite virgem extra na a.m. Alentejo Central = 4,60€/litro (+0,10€/l);
Azeite virgem extra na a.m. Alentejo Sul = 4,44€/litro.
Azeite virgem na a.m. Beira Litoral = 4,20€/litro;
Azeite virgem na a.m. Alentejo Norte = 4,47€/litro;
Azeite virgem na a.m. Alentejo Central = 4,27€/litro;
Azeite virgem na a.m. Alentejo Sul = 3,74€/litro.

A campanha 2015-2016 registou o terceiro mais elevado volume de produção de azeite das últimas 100 campanhas. Estima-se para a campanha 2016-2017 uma diminuição de cerca de 30% no volume de produção de azeite, relativamente à campanha anterior. Nos 3 primeiros meses da campanha, as exportações em volume de azeites virgem extra e virgem caíram 20% e as importações aumentaram 31%, relativamente ao período homólogo da campanha anterior.

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As autoridades de Angola e Portugal vão assinar sexta-feira (17), em Lisboa, um protocolo de cooperação bilateral, que estabelece o apoio daquele país europeu no melhoramento da produção de arroz e trigo no país.

Este  instrumento jurídico prevê abranger, entre outras áreas, o incremento da cooperação científica e técnica na aplicação das medidas fitossanitárias, designadamente na actualização da legislação, capacitação das instituições de investigação agrária e veterinária.

Abrange  ainda o desenvolvimento de planos de cooperação para a erradicação de doenças de animais e plantas, bem como a implementação de programas de melhoramento da produção de leguminosas.

O acordo será rubricado por altura de uma visita de três dias que o ministro da Agricultura e  Desenvolvimento  Rural,  Marcos Nhunga,  inicia nesta quinta-feira, para abordar aspectos ligados ao sector  agrícola do pais, a convite  do homólogo  português,  Luís  Capoulas  Santos.

Segundo uma fonte diplomática a que a Angop teve acesso, a visita do ministro permitirá, além da assinatura do protocolo de cooperação bilateral, o estabelecimento do reforço das relações  no  domínio da agricultura, agro-indústria  e florestas.

Em Portugal, o governante angolano prevê receber do país luso garantias para um reforço da capacidade técnica e acreditação dos laboratórios, e cooperação para a recuperação do acervo bibliográfico e cientifico angolano sedeado neste país, tendo em vista a actualização da carta de solos de Angola.

Os ministros vão igualmente abordar questões relativas à valorização das florestas (produtos e subprodutos) e à formação de quadros a nível de mestrado, especialização e doutoramento, incluindo profissional.

O programa prevê  a participação no II Fórum de Agricultura  “Portugal/Angola”, visitas  a Sicasal – Indústria e Comércio de Carnes,  o Instituto Nacional de Investigação Agrária e  Veterinária (INIAV) e a Empresa  de Desenvolvimento e  Infra-estruturas do Alqueva (EDIA).

Angola atravessa um período de crise financeira e económica, decorrente da quebra para metade nas receitas do petróleo, e está a levar a cabo o seu programa de diversificação da economia, apostando na agricultura para diminuir as importações e fomentar as exportações.

Integram a delegação do ministro da Agricultura, o embaixador extraordinário e plenipotenciário de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, altos funcionários do sector e  Corpo  Diplomático acreditado em Portugal.

Fonte: Agência Angola Press

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O valor do preço pago ao produtor por cada quilo de azeite virgem extra em Itália chegou ao final de Janeiro de 2017 mais caro em 70% do que um ano antes. As contas são do Conselho Oleícola Internacional (COI), do qual Portugal é membro. Foram divulgadas esta semana, com base nos movimentos semanais de preços em Jaén (Espanha), Bari (Itália), Chania (Grécia) e Sfax (Tunísia).

“Os preços no produtor em Itália começaram a aumentar em meados de Agosto [de 2016], acelerando na primeira semana de Novembro, quando ultrapassaram a barreira de cinco euros por quilo, e chegando a 5,9 euros por quilo no final de Janeiro de 2017, para um aumento anual de 70%”, diz a última análise estatística do Comité.

Os preços pagos aos produtores, por azeite virgem extra, em Espanha – o maior produtor e consumidor da União Europeia – atingiram “3,64 euros por quilo no final de Janeiro de 2017, o que representa um aumento de 10% comparando com o mesmo período do ano anterior”.

O COI salienta contudo que, ainda em Espanha, “se comparado este preço com o preço mais elevado [atingido no passado], na terceira semana de Agosto de 2015 (de 4,23 euros por quilo), representa um decréscimo de 14%”.

Na Grécia, os preços mantiveram-se estáveis, de meados de Agosto até ao final de Outubro de 2016. Mas, salienta o organismo especializado, “como noutros mercados, [os preços] aumentaram no final de Janeiro de 2017 para atingir 3,46 euros por quilo no final de Janeiro de 2017, o que é um crescimento de 17% comparado com o mesmo período do ano anterior”.

Em África, o quarto maior produtor, a Tunísia, também viu os preços aumentarem, depois de algumas semanas de estabilidade relativa. O aumento foi claro, diz o COI, a partir da terceira semana de Janeiro, atingindo 3,88 euros por quilo no final de 2017, para uma progressão de 18% numa base anual”.

A Bloomberg recordava esta quinta-feira que o tempo “errático” sofrido em Espanha e Itália, os dois maiores produtores mundiais de azeite, poderá fazer voltar a recuar a produção na campanha de 2016/2017. Só a Itália prevê que a queda possa ascender a cerca de 50% da média anual.

No azeite refinado, os preços pagos ao produtor seguiram a mesma tendência: subiram 15% em Itália (3,62 euros/kg); e 11% em Espanha, para 3,54 euros/quilo – o que aliás coloca uma questão adicional, porque significa que azeite virgem extra e azeite refinado estavam, no final de 2017, com uma diferença de 0,10 euros por quilo no mercado espanhol, no produtor.

Em Itália, a diferença estava, no final do mês passado, em 2,28 euros/quilo entre extra virgem e refinado.

Consumo duplica na China

Enquanto a oferta nos principais produtores do mundo de azeite sofre com as alterações climáticas – como aliás, o COI já tinha alertado em Novembro passado, em Lisboa – a procura não pára de aumentar nos não produtores, segundo o COI.

Com dados relativos a azeite e óleo de bagaço de azeitona, a China começou o ano da campanha oleícola (que compreende os 12 meses entre 1 de Setembro e 31 de Agosto do ano seguinte) a quase duplicar as suas compras ao resto do mundo.

Mostram os dados do COI que nos meses de Outubro e Novembro de 2016, a China importou 8.375 toneladas, um crescimento de 98,6% de azeite e óleo de bagaço de azeitona.

Os EUA aumentaram as compras em 5% no mesmo período, para 29.150 toneladas. No outro lado do Pacífico, o Japão importou mais 17%, para 5.987 toneladas de azeite e óleo de bagaço de oliveira (sub-produto extraído do bagaço da azeitona, que não pode ser vendido como azeite).

O Brasil – fundamental para os produtores de azeite portugueses – comprou mais 16% do que em Outubro e Novembro de 2015 (para 6.844 toneladas). Na Rússia, adianta o COI, as vendas tinha aumentado 20% até Outubro de 2016 (para 2.085 toneladas).

Fonte: Jornal de Negócios

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A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) divulga um Folheto relativo ao Plano de Controlo da Produção Primária (PCPP) de Hortofrutícolas.

Neste folheto resumem-se, em linguagem simples, as regras a cumprir pelos produtores de hortofrutícolas no âmbito da legislação de higiene e segurança alimentar e, nesse sentido, os aspectos verificados pelos técnicos oficiais nos controlos realizados às explorações agrícolas. Deixamos aqui as informações constantes no folheto relativas às regras de higiene na produção de frutas e hortícolas.

Regras de higiene na produção de frutas e hortícolas

O agricultor é o responsável pela segurança das frutas e hortícolas que coloca no mercado.

A produção primária de hortofrutícolas deve obedecer a regras de higiene.

Os agricultores devem adotar boas práticas agrícolas de modo a:

Controlar os riscos associados aos alimentos.

Proteger os hortofrutícolas de contaminações.

Higiene Geral

As instalações, equipamentos, utensílios, contentores, grades e veículos devem ser mantidos limpos e, se necessário, desinfetados.

Devem existir instalações que permitam que os trabalhadores mantenham um grau de higiene pessoal adequado.

Água

Devem ser conhecidas as fontes de água utilizadas na exploração agrícola e:

Garantir que a água é adequada para a rega.

Analisar a água da rega e implementar ações corretivas, sempre que necessário.

Manter limpos e em bom estado os tanques de armazenagem de água.

Usar água potável ou desinfetada para a lavagem dos hortofrutícolas após a colheita.

Animais e Pragas

Deve impedir-se o acesso de animais domésticos e silvestres aos locais de produção e armazenagem de hortofrutícolas e às fontes de água.

Fertilizantes Orgânicos

O uso de fertilizantes orgânicos requer cuidados, pois pode trazer um risco acrescido aos alimentos.

É fundamental respeitar as regras de aplicação.

Formação e saúde dos trabalhadores

É importante formar os trabalhadores em matéria de riscos sanitários e promover a realização de exames médicos regulares.

Produtos tofarmacêuticos e biocidas

Os produtos devem ser autorizados pela DGAV e utilizados de acordo com as condições previstas, respeitando os intervalos de segurança.

Rastreabilidade e Registos

Deve ser garantida a rastreabilidade dos alimentos, isto é, identicar a quem se compram e a quem se vendem os produtos. Recomenda-se que guarde os registos de:

Aplicação de produtos tofarmacêuticos, biocidas e fertilizantes;

Ocorrência de pragas ou doenças;

Análises realizadas a hortofrutícolas, água de irrigação, solos, etc.;

Fornecedores de sementes, plantas e quaisquer produtos utilizados na produção;

Quem compra os hortofrutícolas; Limpeza , controlo de pragas e formação.

Fonte: DGAV 

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O 8º Congresso Florestal Nacional vai realizar-se de 11 a 14 de Outubro, em Viana do Castelo, sob o tema “Floresta em Português: Raízes do Futuro”. Dentro deste tema central serão realizadas conferências sobre diversos aspectos de interesse geral como florestas e conservação da natureza, madeiras na lusofonia, biodiversidade, políticas e mercados internacionais, estatísticas florestais e gestão florestal comunitária. Para além destas conferências serão realizadas sessões temáticas sobre outros aspectos técnico-científicos mais particulares que serão oportunamente definidos.

A organização do Congresso está a cargo de uma comissão constituída por elementos da Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, onde decorrerão as conferências e sessões temáticas, e das Associações Florestais do Lima e do Vale do Minho.

“A organização por parte de entidades de pendor diferenciado contribuirá para um equilíbrio entre os vectores técnico e científicos do Congresso”, diz fonte da SPCF. A iniciativa conta já com o apoio dos Municípios de Viana do Castelo e de Ponte de Lima.

Intercâmbio com a lusofonia

O Congresso propõe-se abordar um “tema ainda não desenvolvido em anteriores Congressos, em linha com o objectivo estatutário de promover o intercâmbio internacional. Assim, para além das sempre importantes trocas técnicas e científicas a nível nacional, o Congresso tentará promover o intercâmbio entre entidades e especialidades do mundo lusófono, de modo a que estas possam partilhar experiências, resultados, técnicas e desenvolvimentos científicos na área florestal e que utilizem estas raízes comuns como base para os desenvolvimentos futuros”, salienta a organização.

Desde a sua fundação, em 1984, a Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais tem vindo a desenvolver diversas actividades no sentido de fomentar o estudo e progresso da ciência e da técnica florestal entre as quais se destaca a organização dos Congressos Florestais Nacionais.

Os sete Congressos Florestais Nacionais anteriores realizaram-se em diversas localidades e debruçaram-se sobre temas centrais variados, como “Floresta, Desafio de Longo Prazo” (Lisboa 1986), “Floresta e Mudança” (Porto 1990), “Os Recursos Florestais no Desenvolvimento Rural” (Coimbra 1994), “A Floresta na Sociedade do Futuro” (Évora 2001), “A Floresta e as Gentes” (Viseu 2005), “A Floresta num Mundo Globalizado” (Ponta Delgada 2009) e “Floresta, Conhecimento e Inovação” (Vila Real e Bragança 2013).

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A conservação de sumos, vinhos e vinagres pode ser feita com extratos de casca de camarão, conclui um estudo da Universidade de Aveiro (UA) divulgado esta semana.

O trabalho dá mais um passo para a substituição dos conservantes sintéticos por extratos naturais, que podem ser obtidos a partir das cascas de camarão ou de culturas de fungos, refere a UA.

«As películas feitas a partir destes extratos [casca de camarão] podem ser usadas, seja em vinhos, em vinagres ou em qualquer outra bebida como sumos ou infusões. Para além de ser uma solução saudável e ecológica, esta película mantém intactas as características dos produtos», explica uma nota de imprensa da Universidade de Aveiro.

Atualmente é feita a adição de conservantes sintéticos, na produção de bebidas alcoólicas, de vinagres e de sumos, como o anidrido sulfuroso, para evitar a proliferação de microrganismos que degradam o produto e as oxidações que o acastanham.

«Estes compostos químicos, para além de danificarem a atmosfera, podem causar reações alérgicas em algumas pessoas», advertem os investigadores.

Já em 2012, uma equipa da Unidade de Investigação de Química Orgânica, Produtos Naturais e Agroalimentares (QOPNA) do Departamento de Química (DQ) da Universidade de Aveiro, coordenada por Manuel Coimbra, havia anunciado uma alternativa a pensar nos consumidores alérgicos e no ambiente: a adição, durante a produção do vinho, de um polissacarídeo chamado quitosana, que é extraído das cascas dos caranguejos e dos camarões, ou mesmo de fungos.

A solução, para além de ser mais saudável, faz uso de resíduos de camarão que de outra forma iriam para o lixo, e mantém todas as características sensoriais do vinho, seja no sabor seja no aroma.

Depois de uma primeira parceria com a empresa Dão Sul, que produziu para fins experimentais três mil litros de vinho branco e 300 litros de vinho tinto sem conservantes pelo método indicado pela Universidade de Aveiro, foi realizado um trabalho de mestrado em ambiente empresarial na empresa Mendes Gonçalves, um dos líderes do mercado nacional de produção de vinagres, molhos e temperos, para testar aquele método.

O trabalho de mestrado de Ana Tasso Rosa, orientado pela investigadora Cláudia Nunes, confirmou que também a adição ao vinagre das películas feitas à base de extratos de camarão, em substituição dos sulfitos, conserva o produto, enquanto mantém todas as características sensoriais do tempero.

Manuel Coimbra desfaz os receios de consumidores alérgicos a marisco e garante que as películas feitas «à base de cascas de camarão não provocam alergias a pessoas com intolerância ao marisco, o que torna esta solução ainda mais abrangente para poder ser utilizada em vinhos, incluindo o espumante, vinagres e outras bebidas como a cidra, os sumos, ou as infusões, que podem ser consumidos por todos, mesmo as pessoas alérgicas a marisco e ao anidrido sulfuroso», garante o investigador.

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A consultora Agritel apresentou um novo indicador da situação do mercado de cereais, que mostra consenso numa previsão «bastante otimista» de como desenvolver o mercado mundial dos cereais em 2017.

Este indicador tem como base as opiniões dos 150 participantes do Congresso “Grain Day”, celebrado recentemente em Paris. Osa 150 congressistas procedem de 15 países e representam os setores da produção, indústria e comércio de matérias primas.

O indicador dá uma pontuação de 3,56 numa escala de 1 a 5, de muito baixa a muito alta, para as matérias primas. Para os cereais a pontuação é de 2,98 e para as sementes oleaginosas de 3,57.

Outros fatores que podem influenciar o mercado também foram avaliados e apontavam na mesma direção: a macroeconomia (3,28), fundos de investimento (3,57) e a meteorologia (3,27). Por conseguinte, é possível nos próximos meses conseguir uma certa recuperação dos preços dos produtos agrícolas.

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A IncBio, empresa de engenharia portuguesa líder no sector das instalações industriais totalmente automatizadas, está a introduzir no mercado uma revolucionária tecnologia de extracção de óleo de palma bruta (CPO – Crude Palm Oil), a qual consegue uma taxa de extracção de óleo (OER – Oil Extraction Rate) acima de 25%. Considerando que o OER para a indústria de óleo de palma da Malásia era de 20,1% em 2016, “isso representa um ganho de eficiência potencial de 25%. Isso é 25% mais óleo com os mesmos grupos de frutas frescas” (FFB – Fresh Fruit Bunches (FFB), dia a empresa em comunicado.

Em termos ambientais, esta tecnologia “resolve os principais problemas das unidades tradicionais de extracção de óleo de palma, com uma redução de 60% do consumo de água e uma redução de 50% da descarga de efluentes. Além disso, o próprio processo garante que o efluente tem 0,01%, ou menos, de contaminação por óleo, o que elimina a existência de lagoas de oxidação. Devido a esses números, as fábricas de óleo de palma da IncBio reduzem as emissões de metano em 50% e podem ser equipadas com opções que podem eliminar completamente as emissões de metano (composto ou unidade de gaseificação)”, garante a mesma fonte.

Para instalações novas ou existentes

A tecnologia pode ser implementada em novas unidades de produção de óleo de palma ou integrada em instalações existentes para modernizá-las, aumentando os rendimentos e reduzindo seu impacto ambiental. É também uma solução para os proprietários de plantações que lutam para aumentar a capacidade através do aumento da área de plantação nova, mantendo suas credenciais de sustentabilidade, uma vez que a mesma plantação e fruta pode produzir 25% mais de combustível.

Esta tecnologia da IncBio foi implementada há dois anos numa fábrica com capacidade para processar 30 MT/hora, “portanto, foi comprovada e ajustada num ambiente industrial. É uma tecnologia patenteada em todo o mundo, que demonstra sua abordagem única para a indústria de extracção de óleo”, salientam os responsáveis pela IncBio.

A IncBio nasceu em Portugal, em 2006, com a produção de unidades de biodiesel domésticas e de pequena escala. Desde então cresceu e tornou-se a maior fornecedora de equipamentos de biodiesel no País. Desde 2008 que a empresa se dedica à construção de unidades de grande escala com reactores ultrassónicos.

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O compromisso surgiu em 2015, ano em que Portugal foi nomeado o país parceiro da maior feira de frutas e legumes do mundo.

Nesse ano, a Portugal Fresh decidiu empenhar-se em contribuir decisivamente para que o setor atinja 2000 milhões de euros em exportações de frutas, legumes e flores em 2020.

Entre 2010 e 2015 as exportações de frutas, legumes e flores cresceram de 780 milhões de euros para 1224 milhões.

A média anual de crescimento das saídas de produtos frescos foi de 11%. Em 2016, até novembro, comparando com o período homólogo do ano anterior, as exportações cresceram 6%.

Com base nos dados sobre as exportações em 2016 estima-se que se tenham ultrapassado os 1300 milhões de euros em exportações de frutas, legumes e flores portugueses.

Em 2017, a associação marca a sua sétima presença consecutiva na Fruit Logistic, em Berlim, que se realiza entre 8 e 10 de fevereiro.

A Alemanha é um mercado estratégico para os frescos portugueses, com 82 milhões de consumidores e elevado poder de compra.

Com a presença no certame, a Portugal Fresh pretende «reforçar alguns acordos com retalhistas e grossistas alemães».

Recorde-se que em 2015, a Alemanha foi o quinto país para onde se exportou frutas, legumes e flores portuguesas.

Debaixo da marca umbrela “Portugal Fresh” estarão 35 empresas portuguesas.

No primeiro dia do certame, 8 de fevereiro, o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, marca presença na feira, acompanhado de João Mira Gomes, embaixador de Portugal na Alemanha.

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Os enólogos Paulo Ruão, Luís Duarte e Manuel Lobo Vasconcelos serão os responsáveis pela edição 2017 dos vinhos “Alumni”, produzidos por antigos alunos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). A marca foi lançada em julho do ano passado na presença do Presidente da República e as receitas vão servir para apoiar estudantes carenciados, através do fundo social de apoio, de forma a dar-lhes oportunidades de seguir os estudos.

“Todos anos, três antigos alunos da UTAD das diferentes regiões vitícolas serão responsáveis pela produção de um vinho tinto, um branco e um Porto. Queremos mostrar que formamos pessoas que produzem produtos de qualidade não só no Douro, como em outras regiões vinícolas”, explicou o reitor da academia transmontana, Fontainhas Fernandes.

Os “alumni” responsáveis pela primeira edição, Jorge Moreira, Jorge Serôdio Borges, Francisco Olazabal e Francisco Ferreira, passaram o testemunho numa gala que decorreu, em Vila Real. O vinho branco de 2017 com a chancela da UTAD será produzido por Paulo Ruão, responsável pela direção técnica e enólogo da empresa Lavradores de Feitoria. “A fasquia está muito alta, mas estou a preparar um vinho na mesma linha do anterior: um vinho branco característico do Douro, mas com influencias internacionais e que possa ser bebido em qualquer parte do mundo”, explicou o enólogo.

Luís Duarte, da Herdade dos Grous, tem desenvolvido a sua atividade nas regiões do Alentejo, Vinho Verde e Douro e terá a seu cargo o “Alumni” tinto. “Em princípio, será um vinho feito com as castas mais usadas no Alentejo”, revelou. O responsável pelo vinho do Porto será Manuel Lobo Vasconcelos, que está ligado à Quinta do Crasto e às regiões do Alentejo e Tejo. O enólogo pretende produzir “um vinho com uma qualidade superior e que dignifique esta instituição. Será um ‘Late Bottled Vintage’ dentro da família dos vinhos do Porto ‘ruby’ de alta qualidade”, adiantou.

Os vinhos “Alumni UTAD” são produzidos pela nova geração de enólogos diplomados pela UTAD, que foi batizada por Silva Peneda como “Escola de Campeões”.

Os vinhos “Alumni UTAD” 2016 já estão à venda, desde o passado mês de dezembro, no restaurante da UTAD. Foram produzidas três mil garrafas. A caixa, que contém os três vinhos, custa 50€. A receita da venda reverte, na totalidade, para a ação social da UTAD.

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